(estes não são os meus joelhos. rs)
Olá!
O assunto desse post é possivelmente uma das questões mais centrais de todo esse processo que estou me dispondo a viver: quais são nossos limites?
O assunto aparece quando estamos aprendendo a lidar com nossas emoções, com nossas sensações corporais (diferenciar gula e saciedade, por exemplo), mas hoje especificamente eu venho falar sobre atividade física.
Estou fazendo exercícios sob orientação de uma personal trainer desde setembro de 2009, mas isso só começou a fazer diferença de verdade nas minhas medidas a partir de março deste ano, quando entrei para os Vigilantes do Peso e adotei uma estratégia real de emagrecimento (até então, eu vinha comendo tudo que eu gastava em calorias, rs).
Depois de muito treino, disciplina e persistência eu finalmente desenvolvi a massa muscular e a capacidade cardiorrespiratória para correr (fato que eu narro no vídeo que está alguns posts para baixo deste), e vinha elevando minha performance num ritmo excelente: comecei fevereiro correndo um minuto e andando um minuto e agora no início de maio já estava correndo 6 minutos! Isso é um grande feito para uma sedentária que já estava com seu pé na obesidade I, rs!
Pois é. Assim que meu desempenho melhorou... meu joelho se queixou do esforço. Tenho condromalácia patelar, e ela se manifestou do modo como já havia feito antes: joelho inchado, certa dificuldade de movimentação e um pouco de dor.
A primeira sensação foi de um balde de água fria, afinal eu já estava me preparando para correr minha primeira prova - o Circuito Athenas, que vai rolar agora no fim de maio, e estava super orgulhosa da minha capacidade de autossuperação. Mancar e fazer compressas de gelo não era bem o que eu tinha em mente.
Porém, estive com um ortopedista especializado em joelhos essa semana (Dr. Clauber Tieppo, excelente!) e ele me tranquilizou: "você está no caminho certo, mas por enquanto precisa respeitar os limites do seu corpo. Nada te impede de um dia vir até mesmo a correr uma maratona, mas por enquanto aceite o que sua articulação pode lhe oferecer."
Por enquanto vou poder andar e pedalar - a corrida vai ter que esperar o ponteiro da balança baixar um pouco mais. Ainda assim, sigo com paciência e persistência - se você deixar que a ansiedade e o desânimo tomem o lugar delas, o fracasso estará te esperando na esquina. Os resultados estão aqui, o trabalho continua!
Abraço!
PS: Pensar no sobre peso comparando-o com outros itens do cotidiano é algo muito maluco. Imagine só, eu já deixei de "carregar" comigo mais que o equivalente a um saco de arroz! :D